Enquanto os rebeldes sírios se preparavam para nomear o novo chefe de governo, horas depois, Israel lançava uma campanha militar histórica contra Damasco. A Operação "Seta de Bashan" (em referência ao nome bíblico da atual Síria), conduzida pela Força Aérea e pela Marinha israelense, destruiu 80% da força bélica do regime deposto de Bashar Al-Assad. Desde domingo (8/12), houve quase 350 ataques aéreos a instalações de defesa da Síria e à maior parte dos armazéns de armas estratégicas, inclusive munições químicas.
Quinze navios da frota de Bashar Al-Assad, nos portos mediterrâneos de Al-Bayda e Latakia, também foram destruídos. Além deles, os alvos incluíram baterias antiaéreas; pistas de pouso usadas pela Força Aérea; fábricas de armas em Damasco, Tartus, Palmira, Latakia e Homs; caças; helicópteros; tanques de guerra; mísseis e radares.
Na madrugada desta terça-feira (9/12), jornalistas da agência France-Presse relataram fortes explosões em Damasco. O Centro de Pesquisa Científica de Barzeh, ligado ao Ministério da Defesa sírio e situado no norte da capital, foi gravemente impactado pelos bombardeios israelenses. De acordo com o governo dos Estados Unidos, o complexo era utilizado pelo programa de armas químicas de Al-Assad.
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