De acordo com a CBN, em apenas 2 meses de operação, mais de 150 mil brasileiros já tiveram a íris escaneada em projeto de criador do ChatGPT.
O projeto World, lançado em 2023 por Sam Altman, CEO da OpenAl, e Alex Blania, busca criar uma "prova de humanidade" para diferenciar pessoas de inteligências artificiais. Por meio de uma tecnologia chamada Orb, que escaneia a íris dos usuários, o projeto emite uma credencial digital chamada World ID. Em troca, os participantes recebem uma recompensa em worldcoins, criptomoeda nativa do World, avaliada atualmente em cerca de US$ 2 por unidade. O projeto já alcançou mais de 10 milhões de usuários globalmente, com destaque para economias emergentes, como a Argentina e, recentemente, o Brasil, onde já conta com mais de 100 mil participantes em poucos meses.
Apesar da adesão expressiva, o World enfrenta críticas e proibições em alguns países, como Espanha e Portugal, devido a preocupações com privacidade e uso de dados biométricos. A íris, considerada um dado sensível, é motivo de alerta, já que qualquer vazamento poderia causar danos irreparáveis aos usuários. O World, no entanto, alega que os dados são convertidos em códigos e não armazenados. No Brasil, a empresa já iniciou diálogos com reguladores para esclarecer questões legais.
A proposta do World reflete princípios da Web3, incentivando a participação dos usuários com recompensas financeiras. Contudo, as críticas sobre segurança e transparência continuam sendo um desafio para a expansão do projeto em um cenário global cada vez mais atento à privacidade.
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